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quarta-feira, 4 de abril de 2012

PRÓSPEROS DE ALEGRIA


Uma revolução no pensamento hebreu (e cristão). A oração de Habacuque dissolve a ideia, diga-se de passagem, errada que criamos a respeito da prosperidade e da alegria.
O povo de Israel vinculava, assim como nós (ainda) hoje, a provisão de recursos, a vitória sobre as pelejas, a prosperidade abundante, tudo isso ao lado que Deus estava. Ou seja, se havia provisão, vitória e prosperidade Deus está com Israel, mas por outro lado, se nada disso houvesse, Deus (no mínimo) abandonou Israel.

Habacuque talvez não imaginou ou mensurou o que acabava de fazer, como uma simples oração - que a priore não deve ser esmiunçada por nós - revela tanto sobre Deus e sobre nós.

Israel foi surpreendido por algo que eles ainda não conheciam, não haviam experimentado. Era como se o escrito de Moisés (Deuteronômio 8) fosse ignorado, não cabia na mente de Israel adversidades com a presença de Deus. A grande revolução de Habacuque está no fato dele entender que apesar das adversidades possíveis a serem vividas, ainda assim haveria nele louvor a Deus.

Em sua oração, Habacuque desfaz o pensar tortuoso de que onde não há prosperidade não há a presença de Deus e nem pode haver alegria nem exultação, para Israel Deus só estaria presente nos mementos bons. Algo bem semelhante com aquilo que ainda pensamos hoje.

Ao perceber que suas angústia eram passíveis de acontecer, Habacuque compreende que elas não lhe tiraria a alegria de ser objeto do amor do Pai, para ele as suas necessidades eram marginais e periféricas diante do valor primário da graça recebida.

Habacuque me ensina muito mais do que orar, isso também tenho aprendido, tenho tentado focar minhas orações em momentos de quebrantamento e contrição, tenho tentado fugir do vício de orar por orar, de orar roboticamente por necessidades pessoais e coletivas, tenho tentado fugir dos jargões que enfeitam minha oração, mas são vazios no sentir. Tento evitar que distrações e abstrações invadam minha mente e pensamento enquanto oro.

Não podemos acreditar na adversidade como sinal de abandono ou desprezo da parte de Deus. Igualmente, nossa prosperidade não deve ser medida pelo menor número de adversidade que passamos, mas pelo tamanho da nossa alegria em termos o Senhor como Pai e Salvador.

Minha oração, hoje, é que possamos aprender a orar como Habacuque e se encher e riso e exultação no Deus da nossa salvação!!!

No Doce e Eterno Amor de Cristo.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

AMANTES DE DEUS


O primeiro e grande mandamento sempre foi – e é – o maior alvo de todos os cristãos. Aprendi que o pecado é errar o alvo. Sendo assim muitos, embora bem intencionados, ainda cometem erros nesse que sempre será o nosso maior objetivo. Digo, erramos no exercício do aprendizado continuado de amar a Deus acima de todas as coisas.

Amor é proveniente da relação que existe entre as partes. Podemos até amar algo apenas de ouvir falar, mas a crescente desse amor acontece quando há o aprofundamento das relações de intimidades. Embora sabendo que quanto mais íntimos me torno de alguém, mas expostos e desnudos me torno. Portanto, podemos afirmar que amar a Deus é expor o que somos confiantes no amor dEle.

Cuidadosamente depois duma introspecção da alma onde avaliamos nossas motivações, pensamentos e ações, devemos separar o que fazemos do que somos. Numa delicada e minuciosa busca saberemos que muito daquilo que fazemos para Deus, fazemos pelas razões e motivações pseudas. Somos muitos fascinados por fazer a obra de Deus e menos fascinados pelo próprio Deus.

Queremos fazer grandes coisas, enquanto que o nosso relacionamento com Ele não é grande coisa. Estamos realizando muito, porém conhecendo pouco o Deus pelo qual trabalhamos. Desejamos ver o mar se abrir, vencer batalhas com apenas 300 homens, fazer cair fogo do céu, mas sem o mesmo desejo por Deus, por amá-lo.

Talvez alguém pergunte: “como posso fazer algo pra Deus sem que o conheça, sem que o ame?”. Quem pergunta isso já a muito se afastou do Senhor. Devo lembrar meu coração e minha alma constantemente que fazer não é o bastante, que está morando debaixo do mesmo teto de Deus não me faz alguém íntimo dEle. Devo avaliar minhas motivações e saber que elas nem sempre são claras. Preciso submeter minhas ações ao crivo do amor e não do louvor (que posso alcançar com o que faço).

Pecar é errar o alvo e como sou pecador, pois tenho errado no maior alvo da minha caminhada cristã. O que Jesus fez no Calvário é muito maior do que salvar o homem do inferno. Jesus nos leva ao caminho de volta pra casa, pros braços do Pai, onde há espaço para se relacionar e amar sem vestimentas de santidades manchadas pela vaidade, sem orações interesseiras e inescrupulosas, sem ofertas cheias de magoas e rancores, sem jejuns cheios de juízos equivocados e tendenciosos.

Jesus nos leva de volta ao Éden, no jardim nós podemos andar nus outra vez, amando e sendo amado pelo próprio Deus. No jardim podemos ser outra vez quem somos, sem se preocupar em se esconder e/ou esconder algo de Deus, pois Ele ver e conhece-nos em nossa intimidade.

Desejo que possamos amar a Deus muito mais que amamos realizar a Sua obra.

No Doce e Eterno Amor de Cristo.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

LÁGRIMAS DE DEUS

Quando leio as escrituras, contemplo um Deus que ama amar, que busca incansavelmente se relacionar com o homem. Na verdade incansável porque a sua paixão não permite enfado, desanimo, pelo contrário essa paixão sempre impulsionou Deus a permanentemente e desprovido de qualquer vergonha assumir sua maior ambição: amar o homem de tal maneira.

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, de formas diferentes e com a mesma paixão é possível ver o cuidado amoroso de Deus com sua menina dos olhos. Desde a antiguidade Deus desejou, ainda na criação ser e estar próximo do homem. O seu desejo era ter muito mais do que servos, mas amigos que se olha face a face. Jó era um bom servo, mas precisava aprofundar sua intimidade, agora ele aprenderia a andar com Deus.

Talvez com a narrativa da indignação do filho mais velho, Ele deseje ensinar que ser filho (hoje é o que somos) ainda não é tudo. Aquele jovem ensina-me que a intimidade que Deus quer ter comigo ultrapassa o morar debaixo do mesmo teto.

Luto contra minha zona de conforto espiritual que por vezes quer me manter estagnado e conformado com a posição que já alcancei de filho de Deus. Abstraio sobre uma filiação sem intimidade que espera apenas por receber as heranças garantidas pelo Pai. Compreendo que devo responder a essa paixão que Ele tem por mim, entendo que minha intimidade deve ser maior que a obediência, que meu amor deve ser maior que meu medo, que minha alegria deve ser maior do meus erros.

Penso que, quando chega a notícia de Lazaro doente, quando Jesus tarda em encontrá-lo, quando suas duas irmãs desesperadas e aos prantos lamentam a demora de Jesus e a morte de seu irmão, não imaginaríamos o desfeche dessa história: o Deus encarnado que chora a morte de seu amigo. Me pergunto do porque desse choro, tendo em vista que ele não estava morto, mas apenas dormia. Porém, ao mesmo tempo me calo diante de tamanha e excelsa manifestação de amor. As lágrimas de Jesus são as mais lindas palavras de amor que já li nas Escrituras.

Que Deus nos ajude a ler nas Escrituras muito mais do que palavras.

No Doce e Eterno Amor de Cristo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

UM NOVO REINO




Jesus inaugura um novo reino. Novos princípios e novos valores são ricamente alardeados por Jesus. O novo reino restaura a adoração e a comunhão. Homens encontram livre acesso a adoração que não mais é vinculada ao templo e a ritos, enquanto que a comunhão recebe uma interpretação vestida de muito amor.

O fim, o proposito da vinda de Jesus esteve atrelado a reconciliação do homem a Deus e do homem ao seu semelhante. Tudo aquilo que rompeu-se no Jardim do Éden, Jesus restaura com sua vida, morte e ressurreição.

A adoração passa a ser não uma obrigação ritualística, mas uma razão de amor do homem ao seu amado libertador. A gratidão e a alegria predomina o coração daqueles que foram livres. Somos gratos pela liberdade e felizes por vivermos agora verdadeiramente livres.

O princípio da adoração do novo reino remete-nos a uma relação intima com o alvo da adoração. A oração ensinada por Jesus evidencia uma proposta de afetividade, somos filhos e como tais devemos fugir de todo o protocolo religioso que distancia o afago e o mimo do Pai. Na intimidade dessa relação revelamos quem de fato e de verdade somos, não necessitamos mais da aparência religiosa, dos fariseus, das orações nas praças, dos “adornos” que nos faziam mais santos. Não! Nada disso cabe na relação proposta por Jesus, o Pai ver o secreto.

Assim, também, a comunhão entre os iguais deixa de ser um jogo de interesse, onde há o entendimento de que para amar e ser amado tenho que ser alguém de fato não sou. O parâmetro dessa comunhão é a capacidade que tenho de ver o outro como gostaria de ser visto, de amar como me amo. A falha, o defeito, o erro, ou o que seja do outro não é maior que os meus. O valor está no servir e jamais no ser servido. Onde o perdão é exercido sem nenhuma prerrogativa quantitativo, mas uma ação impelida de pela capacidade de andar uma segunda milha.

Esse novo reino faz com que eu e você entenda o amor pelo qual fomos amados, como esse amor foi revelado através de Jesus. Os princípios por Ele ensinado com o seu reto andar e viver devem ser admirados e observados por nós que decidimos seguir seus passos.
Portanto, adorar a Deus passa pela racionalidade de quem hoje somos. E hoje somos gratos e felizes, por isso nos prostramos numa relação de intimidade e amor, mas também hoje podemos viver em harmonia e comunhão como o semelhante, pois fomos livres para esse fim.

Na graça e no doce amor de Cristo.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Oração: Mova no Sobrenatural!

Bom dia, galera!

Hoje, queria compartilhar com vocês uma mensagem que, infelizmente, poucos pastores e ministros tem dado importância. Vemos todo o tipo de pregações em palestras e conferências: prosperidade, 5 pontos para melhorar radicalmente sua vida, 10 pontos para viver o Plano de Deus para sua vida. E nos esquecemos de uma ferramenta FUNDAMENTAL na vida de TODO o cristão: A Oração!

A oração nada mais é do que falar com Deus. Não um simples falar, mas ter um relacionamento. Não só um momento de pedir tudo o que nos falta, mas entregar nas mãos de Deus aquilo que nos aflige. Não ser um peso, mas ser um momento de verdadeira adoração. Orar deve ser um momento de prazer diante dAquele que nos criou e ama nos ouvir.

Oração é algo sobrenatural. A grandes lutas são vencidas com o joelho no chão, pois não lutamos pelas nossas próprias forças, mas pelo poder dAquele que nos sustenta. Deus nos dá força quando oramos. E mesmo que não nos responda da forma como queremos, Ele ouve nossa oração e nos dá algo que vai além do que pedimos e pensamos. Algo que precisamos mais.

"Quanto menos oramos, mais dificuldade temos de orar. Quanto mais oramos, ao final de cada oração, vemos o relógio e pensamos: "Onde foi parar o tempo? Meu Deus, preciso de mais tempo pra orar a Ti!"

Paz!
Persevere em Oração!
Uhu!

Fique a seguir com uma ministração de Paul Washer, disponibilizada pelo Voltemos Ao Evangelho na versão legendada pela Defesa do Evangelho, sobre Perseverança na Oração:


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Tim Conway – Masturbação é Pecado?

Boa tarde a todos que visitam este blog! 


Queria começar a minha participação com não menos do que um assunto bastante polêmico e, para muitos, um tabu. Quando envolvemos a parte da sexualidade em uma conversa e, principalmente, numa discussão cristã, todos dizem que é melhor buscar direcionamento de Deus. Isto está certo, mas Deus fala através de Sua Palavra, e ela diz em Oséias 4:6: 
Oséias 4:6


"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos."  
Oséias 4:6

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
Oséias 4:6c

Queridos, Conhecimento é poder. E o Conhecimento da Palavra de Deus é Liberdade.
"Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." João 8:31-32 
João 8:32

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:31-32
Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:31-32

Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:31-32
O vídeo é um pouco longo, mas, se você passa por esse tipo de situação, realmente vale a pena assistir:


Confira abaixo:


Por: Tim Conway. © Grace Community Chruch. Websitegccsatx.com
Tradução e Edição: Voltemos ao Evangelho.
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.


Paz! E que a Vontade do Senhor possa ser totalmente realizada em nossas vidas!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Mark Driscoll – Como se Atreve?


Mark Driscoll fala sobre homens que tem frequentado sua igreja há anos, mas ainda abusam, negligenciam e desonram as mulheres de sua vida.
COMO SE ATREVEM? QUEM DIABOS VOCÊ PENSA QUE É? Abusando de uma mulher! Negligenciando uma mulher! SENDO UM COVARDE! UM IMBECIL! Sendo como teu pai, Adão! QUEM VOCÊ PENSA QUE É? VOCÊ NÃO É DEUS, É SÓ UM HOMEM!

Mark Driscoll – Como se Atreve? (Texto do Vídeo)

Alguns de vocês, caras. É… É tão frustrante.
Alguns de vocês, caras, vêm aqui há anos; e ainda têm as mãos por toda sua namorada. Alguns de vocês, caras, vêm aqui há anos; e ainda não oram com suas esposas. Alguns de vocês, caras, vêm aqui há anos; ainda estão solteiros, e fazendo sexo.
Alguns até… Enquanto estou pregando esse sermão, alguns de vocês, sentados ao lado da namorada, noiva ou esposa… Alguns já deram aquele olhar: “Não chore. Não deixe saberem que sou assim. Simplesmente aguenta.” Já intimidaram elas aqui mesmo. Alguns já sussurraram no ouvido dela: “Não quero ouvir. Não vamos falar nisso no carro voltando pra casa.” Alguns já sussurraram no ouvido dela: “Desculpa, eu melhoro, confia em mim. Vamos tocar pra frente.”
COMO SE ATREVEM? QUEM DIABOS VOCÊ PENSA QUE É?
Abusando de uma mulher! Negligenciando uma mulher! SENDO UM COVARDE! UM IMBECIL! Sendo como teu pai, Adão!
QUEM VOCÊ PENSA QUE É? VOCÊ NÃO É DEUS, É SÓ UM HOMEM!
Não é um homem impressionante, não é um homem responsável, não é um homem nobre, não é um homem respeitável, não é responsável em nada! Não me importa o quão Bem-sucedido você é! Nessa área, se és um fracasso, apaga toda tua dignidade, rouba toda tua masculinidade! Não há desculpa pra nenhum homem que confessa o nome de Cristo, para tratar um mulher de modo desonroso, de modo desrespeitoso.
Alguns caras vão ficar irados: “Como ele se atreve a gritar comigo?” É o Espírito Santo, te dizendo: “É VOCÊ!” Eu não te nomeei, Ele sim.
Você muda agora, garotinho. Você muda agora mesmo. Cala a boca, põe as calças, vai trabalhar, cresce, e talvez, algum dia, você poderá amar uma mulher. É pra homens, não pra garotos. E vocês, homens que estão aqui, e suas esposas estão sofrendo debaixo da tua estupidez e fracasso: vergonha tua.
E, vergonha tua, se disser que és cristão. E, vergonha tua, se tens vindo a MarsHill. E, vergonha tua, se estás cercado de bons homens sem imitar nenhum deles. E, vergonha tua, se não se tornou membro sujeito à autoridade espiritual. E, vergonha tua, se não entrou num grupo comunitário pra poder andar em trevas.
E, VERGONHA TUA!
Se aparece pra tomar a ceia nas mãos representando o corpo e sangue do teu Salvador assassinado, para depois pôr na tua namorada ou baixar pornô na internet ou levantar a mão em ameaça à tua esposa, vergonha tua.
Vocês, caras, são uma piada. E está cheio de homens bons cansados de ajuntar a bagunça de vocês. Então, te ajeita, cala a boca, vira homem e usa essa raiva contra mim agora pra se arrepender. Faça negócios com Deus.
Vou te deixar pensar nisso um pouco. Não vá pegar tuas crianças, não vá levantar e sair. Vamos fazer algo inédito: vamos passar o prato, pode dar tuas ofertas. Faz tempo, na igreja, 1995 ou 1996, nós fizemos, eu não queria ser mal visto. Não pastoreei bem nessa área. Temos gente que vem cada semana, eles não adoram, eles tomam, não participam. Vamos passar o prato, se estás desconectado, preencha o cartão de visitante. Milhares saem pelas rachaduras. Não perca essa oportunidade de se conectar para que possamos ajudar. Quando estiver pronto, tome a ceia, mas vocês, homens, ouçam isso: peça perdão à tua esposa antes de tomar a ceia. Coríntios diz que, se não, vais beber juízo sobre ti. Deus pode te matar aqui mesmo, pra te fazer de exemplo.
Se estás aqui com tua namorada, peça perdão. Se és um garotinho, separe-se dela em amor. E diga a ela que não estás Pronto, e que ela merece melhor; porque filhas de Deus precisam ser amadas como Cristo amou a Igreja. Quanto estiver pronto, entristecido por um tempo, tome a ceia, dê tuas ofertas, e cante em arrependimento a Jesus. Eu te amo de verdade. Estou furioso com certos homens. E creio que essa fúria é de Deus. Você não é fofo e Ele não está feliz. E o tempo é curto. Deus Pai, eu oro por nós como Igreja e Povo. E, Deus, eu oro pelos homens. Agradeço pelos bons homens, que te amam. São responsáveis e estão carregando seu fardo. E estão doentes de ajuntar as bagunças de garotinhos machistas e covardes. Oro por esses homens, Senhor Deus, que, mesmo durante esse sermão, deram às suas esposas aquele olhar, pondo-as no lugar delas.
Oro, Deus, por esses namorados que estavam pensando em suas mentes as maneiras como podiam escapar disso com suas namoradas. Oro, Senhor Deus, que pareçamos com Jesus, e não Adão. Que amemos nossas esposas como Cristo ama a Igreja. E oro, Senhor Deus, que os homens usem qualquer ira que tiverem e, em vez de usá-la para lutar tolamente, que a usem para humildemente se arrependerem. Oro para que sejamos homens marcados por arrependimento e amor. E, Deus, oro por essas mulheres e crianças que sofrem sob homens covardes e machistas, que elas possam falar, ter a coragem de articular sua frustração, e, Senhor Deus, que isso atinja nossos homens.
Em nome de Jesus, Amém.
Por Mark Driscoll © Mars Hill Church. Website: marshillchurch.org | Original aqui.
Tradução e Legenda: voltemosaoevangelho.com
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Crucificação de Cristo, a partir de um ponto de vista médico de C. Truman Davis

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar - e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”
Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura? 


Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.
Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo--para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.
Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.
Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.
Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina. 


O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.
Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.


A condenação
 
De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.
Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.
Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas. 


O açoite 
  
O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.
As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.
Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).
Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez. 


A cruz
 
Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.
O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido - exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus. 


A crucificação
 
A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: "Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus".
O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.
Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:
Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. " (Lucas 23:34)
Ao ladrão arrependido, Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso." (Lucas 23:43)
Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)
O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.
Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”
Agora está quase acabado - a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico - o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos - os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.
Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)
Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”
Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras - provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)
Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.
Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).
O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário. 


Conclusão
 
Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: "E imediatamente verteu sangue e água." Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.
Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.
© Copyright C. Truman Davis 

C. Truman Davis é um Oftalmologista nacionalmente respeitado, vice-presidente da Associação Americana de Oftalmologia, e uma figura ativa no movimento de escolas Cristãs. Ele é o fundador e presidente do excelente Trinity Christian School em Mesa, Arizona, e um docente do Grove City College. 

[Esta tradução foi realizada para o site www.hermeneutica.com baseada em várias versões deste relato em inglês e traduções em português. Não há restrição quanto à reprodução desta versão do relato médico. No entanto, pedimos que os interessados tenham a consideração de preservar as referencias à autoria original e uma referencia ao site da www.hermeneutica.com]

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