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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

AMANTES DE DEUS


O primeiro e grande mandamento sempre foi – e é – o maior alvo de todos os cristãos. Aprendi que o pecado é errar o alvo. Sendo assim muitos, embora bem intencionados, ainda cometem erros nesse que sempre será o nosso maior objetivo. Digo, erramos no exercício do aprendizado continuado de amar a Deus acima de todas as coisas.

Amor é proveniente da relação que existe entre as partes. Podemos até amar algo apenas de ouvir falar, mas a crescente desse amor acontece quando há o aprofundamento das relações de intimidades. Embora sabendo que quanto mais íntimos me torno de alguém, mas expostos e desnudos me torno. Portanto, podemos afirmar que amar a Deus é expor o que somos confiantes no amor dEle.

Cuidadosamente depois duma introspecção da alma onde avaliamos nossas motivações, pensamentos e ações, devemos separar o que fazemos do que somos. Numa delicada e minuciosa busca saberemos que muito daquilo que fazemos para Deus, fazemos pelas razões e motivações pseudas. Somos muitos fascinados por fazer a obra de Deus e menos fascinados pelo próprio Deus.

Queremos fazer grandes coisas, enquanto que o nosso relacionamento com Ele não é grande coisa. Estamos realizando muito, porém conhecendo pouco o Deus pelo qual trabalhamos. Desejamos ver o mar se abrir, vencer batalhas com apenas 300 homens, fazer cair fogo do céu, mas sem o mesmo desejo por Deus, por amá-lo.

Talvez alguém pergunte: “como posso fazer algo pra Deus sem que o conheça, sem que o ame?”. Quem pergunta isso já a muito se afastou do Senhor. Devo lembrar meu coração e minha alma constantemente que fazer não é o bastante, que está morando debaixo do mesmo teto de Deus não me faz alguém íntimo dEle. Devo avaliar minhas motivações e saber que elas nem sempre são claras. Preciso submeter minhas ações ao crivo do amor e não do louvor (que posso alcançar com o que faço).

Pecar é errar o alvo e como sou pecador, pois tenho errado no maior alvo da minha caminhada cristã. O que Jesus fez no Calvário é muito maior do que salvar o homem do inferno. Jesus nos leva ao caminho de volta pra casa, pros braços do Pai, onde há espaço para se relacionar e amar sem vestimentas de santidades manchadas pela vaidade, sem orações interesseiras e inescrupulosas, sem ofertas cheias de magoas e rancores, sem jejuns cheios de juízos equivocados e tendenciosos.

Jesus nos leva de volta ao Éden, no jardim nós podemos andar nus outra vez, amando e sendo amado pelo próprio Deus. No jardim podemos ser outra vez quem somos, sem se preocupar em se esconder e/ou esconder algo de Deus, pois Ele ver e conhece-nos em nossa intimidade.

Desejo que possamos amar a Deus muito mais que amamos realizar a Sua obra.

No Doce e Eterno Amor de Cristo.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

LÁGRIMAS DE DEUS

Quando leio as escrituras, contemplo um Deus que ama amar, que busca incansavelmente se relacionar com o homem. Na verdade incansável porque a sua paixão não permite enfado, desanimo, pelo contrário essa paixão sempre impulsionou Deus a permanentemente e desprovido de qualquer vergonha assumir sua maior ambição: amar o homem de tal maneira.

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, de formas diferentes e com a mesma paixão é possível ver o cuidado amoroso de Deus com sua menina dos olhos. Desde a antiguidade Deus desejou, ainda na criação ser e estar próximo do homem. O seu desejo era ter muito mais do que servos, mas amigos que se olha face a face. Jó era um bom servo, mas precisava aprofundar sua intimidade, agora ele aprenderia a andar com Deus.

Talvez com a narrativa da indignação do filho mais velho, Ele deseje ensinar que ser filho (hoje é o que somos) ainda não é tudo. Aquele jovem ensina-me que a intimidade que Deus quer ter comigo ultrapassa o morar debaixo do mesmo teto.

Luto contra minha zona de conforto espiritual que por vezes quer me manter estagnado e conformado com a posição que já alcancei de filho de Deus. Abstraio sobre uma filiação sem intimidade que espera apenas por receber as heranças garantidas pelo Pai. Compreendo que devo responder a essa paixão que Ele tem por mim, entendo que minha intimidade deve ser maior que a obediência, que meu amor deve ser maior que meu medo, que minha alegria deve ser maior do meus erros.

Penso que, quando chega a notícia de Lazaro doente, quando Jesus tarda em encontrá-lo, quando suas duas irmãs desesperadas e aos prantos lamentam a demora de Jesus e a morte de seu irmão, não imaginaríamos o desfeche dessa história: o Deus encarnado que chora a morte de seu amigo. Me pergunto do porque desse choro, tendo em vista que ele não estava morto, mas apenas dormia. Porém, ao mesmo tempo me calo diante de tamanha e excelsa manifestação de amor. As lágrimas de Jesus são as mais lindas palavras de amor que já li nas Escrituras.

Que Deus nos ajude a ler nas Escrituras muito mais do que palavras.

No Doce e Eterno Amor de Cristo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

UM NOVO REINO




Jesus inaugura um novo reino. Novos princípios e novos valores são ricamente alardeados por Jesus. O novo reino restaura a adoração e a comunhão. Homens encontram livre acesso a adoração que não mais é vinculada ao templo e a ritos, enquanto que a comunhão recebe uma interpretação vestida de muito amor.

O fim, o proposito da vinda de Jesus esteve atrelado a reconciliação do homem a Deus e do homem ao seu semelhante. Tudo aquilo que rompeu-se no Jardim do Éden, Jesus restaura com sua vida, morte e ressurreição.

A adoração passa a ser não uma obrigação ritualística, mas uma razão de amor do homem ao seu amado libertador. A gratidão e a alegria predomina o coração daqueles que foram livres. Somos gratos pela liberdade e felizes por vivermos agora verdadeiramente livres.

O princípio da adoração do novo reino remete-nos a uma relação intima com o alvo da adoração. A oração ensinada por Jesus evidencia uma proposta de afetividade, somos filhos e como tais devemos fugir de todo o protocolo religioso que distancia o afago e o mimo do Pai. Na intimidade dessa relação revelamos quem de fato e de verdade somos, não necessitamos mais da aparência religiosa, dos fariseus, das orações nas praças, dos “adornos” que nos faziam mais santos. Não! Nada disso cabe na relação proposta por Jesus, o Pai ver o secreto.

Assim, também, a comunhão entre os iguais deixa de ser um jogo de interesse, onde há o entendimento de que para amar e ser amado tenho que ser alguém de fato não sou. O parâmetro dessa comunhão é a capacidade que tenho de ver o outro como gostaria de ser visto, de amar como me amo. A falha, o defeito, o erro, ou o que seja do outro não é maior que os meus. O valor está no servir e jamais no ser servido. Onde o perdão é exercido sem nenhuma prerrogativa quantitativo, mas uma ação impelida de pela capacidade de andar uma segunda milha.

Esse novo reino faz com que eu e você entenda o amor pelo qual fomos amados, como esse amor foi revelado através de Jesus. Os princípios por Ele ensinado com o seu reto andar e viver devem ser admirados e observados por nós que decidimos seguir seus passos.
Portanto, adorar a Deus passa pela racionalidade de quem hoje somos. E hoje somos gratos e felizes, por isso nos prostramos numa relação de intimidade e amor, mas também hoje podemos viver em harmonia e comunhão como o semelhante, pois fomos livres para esse fim.

Na graça e no doce amor de Cristo.

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