O fim, o proposito da vinda de Jesus esteve atrelado a reconciliação do homem a Deus e do homem ao seu semelhante. Tudo aquilo que rompeu-se no Jardim do Éden, Jesus restaura com sua vida, morte e ressurreição.
A adoração passa a ser não uma obrigação ritualística, mas uma razão de amor do homem ao seu amado libertador. A gratidão e a alegria predomina o coração daqueles que foram livres. Somos gratos pela liberdade e felizes por vivermos agora verdadeiramente livres.
O princípio da adoração do novo reino remete-nos a uma relação intima com o alvo da adoração. A oração ensinada por Jesus evidencia uma proposta de afetividade, somos filhos e como tais devemos fugir de todo o protocolo religioso que distancia o afago e o mimo do Pai. Na intimidade dessa relação revelamos quem de fato e de verdade somos, não necessitamos mais da aparência religiosa, dos fariseus, das orações nas praças, dos “adornos” que nos faziam mais santos. Não! Nada disso cabe na relação proposta por Jesus, o Pai ver o secreto.
Assim, também, a comunhão entre os iguais deixa de ser um jogo de interesse, onde há o entendimento de que para amar e ser amado tenho que ser alguém de fato não sou. O parâmetro dessa comunhão é a capacidade que tenho de ver o outro como gostaria de ser visto, de amar como me amo. A falha, o defeito, o erro, ou o que seja do outro não é maior que os meus. O valor está no servir e jamais no ser servido. Onde o perdão é exercido sem nenhuma prerrogativa quantitativo, mas uma ação impelida de pela capacidade de andar uma segunda milha.
Esse novo reino faz com que eu e você entenda o amor pelo qual fomos amados, como esse amor foi revelado através de Jesus. Os princípios por Ele ensinado com o seu reto andar e viver devem ser admirados e observados por nós que decidimos seguir seus passos.
Portanto, adorar a Deus passa pela racionalidade de quem hoje somos. E hoje somos gratos e felizes, por isso nos prostramos numa relação de intimidade e amor, mas também hoje podemos viver em harmonia e comunhão como o semelhante, pois fomos livres para esse fim.
Na
graça e no doce amor de Cristo.
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